Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

quarta-feira, 16 de junho de 2010

silêncio

era esta solidão que consumia os olhos

sentir sem ver
cega de palavras

e quando
e só

Lilia

Um comentário:

Vera disse...

Só mesmo você para fazer uma tagarela geminiana amar o Silêncio.