Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

sábado, 2 de janeiro de 2010

baixamar

.

A calma intrépida cintila correntezas
em baixamar
neste corpo de
rio indócil espalmei meandros
distingui venturas incertezas
- lenta voga ao longe a igara

em gesto de poema

Lilia

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