Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

sábado, 2 de janeiro de 2010

aurora


Se a luz da tarde é aurora da ideia
abraço resoluta à margem da noite
o arroio fluido do verso
no tremor da tua lembrança a flama em liberdade
de eros reanima os últimos cantos
(ou a fuga desse tema no crepúsculo
na tardia aurora do poema)

Lilia
13/07/2008

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