17/07/2008
longa miséria sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva
mesmo a certeza desaba além dos homens
longa e lenta a miséria inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul
Lilia Escrito por eu às 23h38
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