Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

domingo, 24 de abril de 2011

manhã maviosa manhã



Van Gogh
Le matin, le départ au travail (1890)

Um comentário:

Vera disse...

Que lindo!
Saudade de você. Por onda anda?

Beijo.