Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

domingo, 24 de abril de 2011

- sou -

- sou -
e me enterneço com isso
como uma criança cega
sente o brilho mavioso da manhã


Lilia

Nenhum comentário: