Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

o som da tristeza

... mas o som da tristeza escapa ao destino reverbera no poema a estranha sorte e violenta rompe o verso a vida a voz em súplica de silêncio e névoa...
(não cravar uma data, um momento...) quando? onde?

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