... mas o som da tristeza escapa ao destino reverbera no poema a estranha sorte e violenta rompe o verso a vida a voz em súplica de silêncio e névoa...(não cravar uma data, um momento...) quando? onde?
Amar é este azul sem nome, esta distância lado a lado, o lume de um olhar, a cor, o vento, um fado...
Azul sem nome
longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva
mesmo a certeza desaba além dos homens
longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul
Lilia
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