Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

domingo, 13 de julho de 2008


Adormece a emoção e vão-se as palavras, cadernos ficam inacabados, abandonados os blogs. Fui deixando no ar páginas de mim que tento recuperar com o jogo da teia invisível. Um salto a aranha some entre vazios que invisíveis fios ainda ligam à memória.

Uns, (in)acabados:

Uma história de palavras: http://umacanoa.blog.uol.com.br/

http://www.outrademim.blogger.com.br/index.html

Outros, ilustrando tantas de mim, ainda são tecidos, entre poesia, desabafos, pesquisas acadêmicas:

Gapuiando palavras: http://palpebras.blog.uol.com.br/ (poemas meus e de outros poetas, palavras soltas)

Lendo, escrevendo e morando na rede: http://lendonarede.blog.com.br/ (impressões de Internet)

Ler e escrever na era da Internet: http://pa.lavra.blog.uol.com.br/ (blog coletivo de pesquisa)

Outros foram impossíveis de serem encontrados, desapareceram do ar por falta de escritos, esvaneceram-se, mas a cola virtual é forte e eu os trouxe para documentos secretos.


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