Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

domingo, 23 de novembro de 2014

respeito a voz de uma filha
mãe
ouço
imploro
mãe...

era aurora e de amor tu me falavas
e é de amor que se trata agora
é de agora
e a voz tu me cedias
cedo
e saio de cena

-------- poema

3 de novembro

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