Azul sem nome


longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva

mesmo a certeza desaba além dos homens

longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul

Lilia

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

noite poema


hostil o sonho reverbera nos sentidos

às cegas

- são as mãos sem uma estrela

nos olhos

o tempo sem destino

- esta palavra...


Lilia

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