Amar é este azul sem nome, esta distância lado a lado, o lume de um olhar, a cor, o vento, um fado...
Azul sem nome
longo destino sob a noite nas pedras de ninguém
quando o rio destoa das vertentes do céu
profundo sob o peso rasgado da chuva
mesmo a certeza desaba além dos homens
longa e lenta a história inscrita nessas mãos
mais vivas do que a luz no impulso do fim
mais ocas do que as trevas à procura do azul
Lilia
sábado, 28 de julho de 2007
O frio continua fininho, sem comprometer os passeios. Ontem, um motorista de táxi me contava sobre o perfil do carioca: se cair uma chuvinha, todos somem e os compromissos estÀo automaticamente cancelados. Com o frio, o carioca põe um casaco, uma bermuda e "sandália de dedo" e pronto. E realmente havia uma porção de pessoas na rua vestidas assim. Pensei no frio de SP, de Curitiba, no calor de Manaus... na minha cidade. Um lugar em que a chuva faz parte do chão, da vida, dos compromissos, do desejo...
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